Os atendimentos médicos não emergenciais estão paralisados no Hospital Geral de Parauapebas (HGP). Serviços essenciais como consultas e atendimentos ambulatoriais já foram suspensos, e há previsão de paralisação também na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).
A paralisação é consequência do atraso nos pagamentos dos servidores da empresa (O.S.), que não recebem salários desde o dia 20 de novembro. Caso a prefeitura não realize os pagamentos devidos no prazo de 30 dias, existe a possibilidade de abandono do hospital por parte dos médicos.
O cenário no HGP tem se agravado com relatos de violência contra os profissionais de saúde. Dois médicos já foram agredidos pela população na porta do pronto socorro, o que levou os médicos a saírem do hospital sem crachá, temendo novas agressões.
Além das questões salariais e da segurança, o hospital enfrenta a falta de equipamentos básicos, como máscaras de oxigênio, comprometendo ainda mais a qualidade dos serviços prestados e a segurança dos pacientes.
Até o momento, o prefeito Darci José Lermen e o secretário de Saúde, Alan Palha, não emitiram nenhum pronunciamento oficial sobre a situação atual do HGP.