O incêndio que se alastrou na Floresta Nacional de Carajás, localizada no município de Parauapebas, gerou preocupação entre as autoridades, iniciado em 5 de agosto na estrada Raymundo Mascarenhas, a situação se agravou com as altas temperaturas e a escassez de chuvas, características do período do verão amazônico.
O incêndio começou quando um veículo pegou fogo enquanto descia a serra, provocando rapidamente a propagação das chamas na floresta. Diante da ameaça ao ecossistema local, equipes compostas por mais de 150 profissionais atuaram na luta para controlar as chamas, entre eles brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Vale, Guarda Florestal e Bombeiros Militares foram mobilizadas.
O combate ao fogo recebeu suporte operacional de três aeronaves AirTractors e três helicópteros, além de equipamentos terrestres, em uma operação coordenada que demandou dedicação e estratégia. Após oito dias de combates intensos, a situação foi controlada. No entanto, os brigadistas continuam no local para realizar a fase de rescaldo, que é importante para a eliminação de qualquer foco ativo de incêndio e para evitar possíveis reignições.
Em nota divulgada pela Assessoria de Comunicação do ICMBio na última segunda-feira (12), foram fornecidas orientações sobre a situação atual da estrada Raymundo Mascarenhas, que permanece em regime de “pare e siga” devido às interdições parciais necessárias para garantir a segurança dos usuários. A rodovia é um importante acesso para os moradores da Serra dos Carajás e para o funcionamento do aeroporto de Carajás , que opera normalmente.
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