Um gigante de pedra está prestes a tombar no coração da Amazônia. O Pedral do Lourenço, por décadas o maior obstáculo à navegação no Rio Tocantins, começará a ser removido. O deputado federal Keniston Braga esteve no local com o prefeito Wagno Godoy para anunciar que, enfim, a obra da derrocagem está autorizada.
Serão 43 quilômetros de leito rochoso retirados, abrindo uma nova artéria para o escoamento de riquezas do Pará e do Brasil. Uma hidrovia livre, navegável o ano inteiro, sem amarras de estiagens ou gargalos logísticos. O que antes era um cemitério de promessas enterradas sob burocracias, agora é um canteiro de obras prestes a nascer.
Essa é a maior intervenção em logística hidroviária da Amazônia. E não se trata apenas de engenharia: é economia em movimento, é emprego, é renda. Caminhões deixarão de carregar o peso do custo Brasil. O rio, enfim, vai cumprir seu destino de estrada natural, como os antigos ribeirinhos sempre sonharam.
“Fico muito feliz porque foi uma das primeiras bandeiras que o Keniston levantou quando chegou à Câmara Federal: tentar e conseguir fazer com que avançasse o processo de licenciamento da Derrocagem do Pedral do Lourenço. O senhor faz parte dessa história, e agradecemos toda a sua dedicação para que essa obra se torne realidade”, afirmou o prefeito Godoy, diante das pedras que em breve serão só lembrança.
Keniston destacou a importância coletiva do momento: “Que essa transformação positiva tenha de nós toda a força, coragem e fé. Essa conquista não é por acaso. A mim, ao prefeito Godoy, ao governador Helder, cabe o dever de buscar alternativas concretas para transformar a vida das pessoas. É o nosso compromisso e, acima de tudo, a nossa responsabilidade comum para isso.”
Com o Pedral indo abaixo, é o Pará que se ergue. E com ele, uma nova página se abre no livro do desenvolvimento amazônico.