Na madrugada desta quinta-feira (06), por volta das 00:30, foi registrado uma tentativa de homicídio seguido de suicídio seguido, na rua Apiaka, no bairro Parque dos Carajás. O proprietário de um restaurante bastante conhecido em Parauapebas tentou executar a própria esposa Odete Campos Felix, com tiros de arma de fogo.
O empresário de Parauapebas acusado pelo crime foi identificado como Westony Freitas de Mendonça, que após a tentativa de homicídio, cometeu suicídio. A arma utilizada, um revólver calibre 32, foi apreendida pelas autoridades no local do crime.
De acordo com relatos, a polícia recebeu uma denúncia via CAD informando que o marido havia atirado na esposa e então tirado sua própria vida. A Guarnição de serviço se dirigiu imediatamente ao endereço indicado para investigar a situação. Ao chegar ao local com o apoio da viatura, as autoridades constataram o cenário: o marido havia atirado em Odete antes de se suicidar.
Apesar dos ferimentos, a vítima ainda estava viva e foi socorrida pelo SAMU e pelo Corpo de Bombeiros, sendo encaminhada para o Hospital Municipal, onde segue hospitalizada. Paralelamente, a Polícia Civil e o IML foram acionados para realizar os procedimentos necessários. A Guarnição permaneceu no local até a chegada dos órgãos competentes, a fim de preservar a cena do crime e facilitar as investigações sobre o caso de duplo homicídio em Parauapebas.
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Uma resposta
Eu ia muito no restaurante deles: ambiente agradável, comida boa… Mas tinha uma plaquinha que me ofendia muito. Entre várias frases inspiradoras, de grandes pensadores, ou versos de grandes poetas, tinha essa frase: “Mulher é bicho do cão: mija sem pôr a mão, trepa sem ter tesão, bota chifre e quer ter razão”. Fui ao balcão pagar, e reclamei, falei que era uma frase misógina e ofensiva. A mulher falou: “eu já disse pro meu marido que é uma frase horrorosa, mas ele diz que ninguém tem o direito de se ofender, porque é um dito popular”. E eu voltei várias vezes depois (a comida era realmente gostosa), e a placa sempre lá. Aí no que dá! O machismo mata, mas não começa matando. Começa com essas piadinhas, com cantadas na rua… evolui para atitudes ciumentas e possessivas nos relacionamentos, para agressões verbais, físicas… até chegar no ápice, que é o feminicídio. Espero do fundo do meu coração que ela se recupere. E que essa tragédia sirva para refletirmos sobre todo o contexto que a gerou.