Cresce número de endividados no Pará, aponta Fecomércio

Cresce número de endividados
Loc Frotas

A Federação do Comércio do Estado (Fecomércio/PA) divulgou um balanço que revelou um aumento no percentual de endividados no Pará, que saltou de 58,8% registrado em fevereiro de 2021 para 67,2% observado no segundo mês deste ano. Segundo a assessora econômica do órgão, Lúcia Cristina de Andrade, o cartão de crédito segue figurando como o principal tipo de dívida e que, no comparativo do mesmo período, foi de 78% (02/21) para 80,3% (02/22).

Em fevereiro de 2021, o comércio ainda vivia uma realidade de restrições e, ao voltar a poder circular e consumir, graças ao avanço da imunização contra a Covid-19, este cidadão começa a ter dificuldades de dar conta dos gastos, devido aos custos de tudo.
“Ele acaba parcelando, o que indica essa dificuldade de arcar com as dívidas que ele fez. Então é importante monitorar o consumidor, que precisa observar a sua capacidade de pagamento, e o comércio, para que o empresário faça seu planejamento e observe a capacidade de pagamentos desse consumidor. E toda as vezes que o consumidor faz compras ou utiliza serviços pagando de forma parcelada significa que ele está endividado”, explicou Lucia, assessora econômica da Fecomércio.

Lúcia ressalta a necessidade de uma boa programação financeira não só para evitar a inadimplência, mas também outras compras futuras, seja em carnês, boletos, empréstimos pessoais ou consignados. “Inclusive, esta última modalidade de empréstimo tem sido muito procurada e cresceu demais nos últimos anos. O percentual de endividados com empréstimo consignado subiu de 8,9% para 20,3% de fevereiro de 2021 para fevereiro de 2022; o de empréstimo pessoal de 4% para 13%, os que se comprometem com boletos ou carnês a prazo passou de 16% para 35%, todos aumentaram”, comentou.

67% das famílias consumidoras estão endividadas e mês a mês já comprometeram 30% da sua renda mensal. A inadimplência maior vem das famílias que vivem de até 10 salários mínimos, o que, de acordo com Lúcia, leva a um indicativo das dificuldades dessas pessoas de honrarem com seus compromissos. “Temos endividamento por faixa de renda, e esses números demonstram que não necessariamente quem ganha menos tem mais dívidas, mas a diferença é que quem tem renda maior, tem condições de renegociar a dívida, por exemplo”, conclui.
(Com informações o Liberal)

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