O ex-senador e ex-presidente Fernando Collor enfrentou uma votação decisiva no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (18), resultando em sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um caso relacionado à Operação Lava Jato. Até o momento, o placar do julgamento conta com 6 votos a favor da condenação, enquanto apenas um ministro votou pela absolvição. A sessão foi suspensa e será retomada na quarta-feira (24) para a definição da pena.
A ação penal, que teve início em agosto de 2017, foi levada ao tribunal para análise. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente da República teria recebido pelo menos R$ 20 milhões em propina por sua influência política na BR Distribuidora. Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 2010 e 2014.
A condenação foi formada com base no voto do relator do caso, ministro Edson Fachin, que manifestou sua posição na quarta-feira (17) recomendando a sentença de 33 anos e 10 meses de prisão para o ex-parlamentar. Além disso, dois ex-assessores também estão sendo investigados e podem ser condenados no mesmo processo.
Fachin argumentou que Collor, por ter sido um antigo dirigente do PTB, teve participação direta nas indicações políticas para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, e teria recebido a quantia de R$ 20 milhões como contrapartida pela facilitação na contratação da UTC Engenharia.
Além do relator, outros ministros do STF também votaram pela condenação de Collor, incluindo Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A definição da pena total ainda está pendente.
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