Uma enorme sucuri atacou e matou um cachorro na manhã deste domingo (29/1), em Parauapebas, no sudeste do Pará. O caso aconteceu por volta de 9h30, no final da Rua Abraão, na área do Polo Moveleiro, no Bairro Casas Populares II.
Os moradores conseguiram retirar o cachorro, antes que a cobra o engolisse. O réptil escapou antes da chegada do Corpo de Bombeiros, entrando em um buraco.
Segundo Ilane Mota Sobrinho, dona do cachorro, quando eles escutaram os gritos do animal, seu marido correu até o local, uma baixada próximo a um córrego, mas a cobra já estava enrolada nele e não teve como salvá-lo.
Ela conta que a área onde moram tem essa baixada e é considerada área de risco. Inclusive a equipe do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), fez o cadastramento deles com a promessa de que seriam retirados do local. Isso já faz dois anos, diz Ulane.
Segundo a moradora, além do risco de ataque de animais peçonhentos, como cobras, quando chove alaga tudo. “Nossa situação aqui é crítica. Quando chove, se a gente estiver dentro de casa não consegue sair e se estiver fora, não consegue entrar, porque a água às vezes chega a mais de um metro de altura”, detalha a mulher”, dizendo que já foi atacada por uma cobra, mas para sua sorte era ainda um filhote.
De acordo com ela, o cachorro da sua vizinha tem poucos dias que sumiu e eles acreditam, pelo flagra feito agora, que ele pode também ter sido devorado por alguma cobra. “Aqui sempre está sumindo animal, como galinha, cachorro e até um cavalo já sumiu. Há relatos de moradores que já viram cobra muito maior que essa, que a gente acha que tem cerca de sete metros”, diz a moradora.
Ainda segundo Ilana, devido cobras serem vistas com frequência na área, eles pedem que a Prefeitura de Parauapebas mande fazer ao menos uma limpeza no local ou os retire dali, antes que alguma criança seja atacada. “Aqui é uma área carente e tem muita criança. Então, a gente tem medo que elas sejam atacadas. Uma cobra desse tamanho é um perigo, não só para os animais, como para as crianças. A gente sabe que não pode matar, até porque fomos nós que invadimos o habitat delas. Então, a gente pede a ajuda do governo antes que uma tragédia aconteça”, ressalta a moradora.
Por Tina DeBord
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