Operação Coalizão prende integrantes de facções e cumpre 42 mandados em vários estados

FICCO

 

 

 

 

A Operação Coalizão cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes de organizações criminosas que atuam no Pará e em outros estados. A terceira fase da ação ocorreu na manhã de quarta-feira, 17 de dezembro, com ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, após representação da FICCO/PA e recurso do GAECO do Ministério Público do Pará.

As equipes cumpriram 18 mandados de busca e apreensão e 42 mandados de prisão. Do total de prisões, 32 têm relação direta com crime organizado, seis com homicídios, duas com tráfico de drogas e duas correspondem à recaptura de foragidos. A operação também registrou quatro prisões em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, tráfico de entorpecentes e uso de documento falso.

Durante as diligências, os agentes apreenderam porções de maconha e cocaína, além de três armas de fogo. As investigações apontam que a organização criminosa atua no tráfico de drogas, em extorsões e em ataques contra agentes da segurança pública.

A ofensiva alcançou os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Abaetetuba, Itaituba, Santarém, Tucuruí, Muaná, Óbidos, Almeirim, Monte Alegre, Juruti, Capanema, Colares e Santo Antônio do Tauá. As ações também ocorreram em Imperatriz e Pinheiros, no Maranhão; Manaus e Parintins, no Amazonas; Cuiabá e Pontes e Lacerda, no Mato Grosso; Goiânia, em Goiás; Macapá, no Amapá; e no Rio de Janeiro.

A operação mobilizou forças integradas do GAECO, da FICCO com atuação em Goiás, Amapá e Mato Grosso, da Polícia Civil do Pará por meio da CORE, DRCO, superintendências e delegacias locais, dos Núcleos de Apoio à Investigação, da Superintendência da Polícia Federal no Pará, das Polícias Militares e Civis dos estados envolvidos e das Secretarias Estaduais de Administração Penitenciária.

A FICCO/PA reúne Polícia Federal, Polícia Civil do Pará e Secretaria de Administração Penitenciária e atua de forma conjunta para enfrentar o crime organizado no território paraense.

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