PF afirma que não houve erro de endereço em operação que resultou na morte de filho de escrivã da policia civil

 

 

 

 

 

A Polícia Federal esclareceu publicamente os fatos sobre o cumprimento de mandados judiciais durante a Operação Eclesiastes, que tem como alvo uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. A investigação revelou movimentações superiores a R$ 1 bilhão, identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

Durante a ação, realizada no dia 8 de outubro, os agentes cumpriram mandado de prisão contra um dos líderes de uma narcomilícia ligada a grupos de extermínio, contrabando e ocultação de patrimônio. Segundo o Diretor-Geral da PF, Andrei Rodrigues, o alvo foi localizado na casa de uma terceira pessoa, e não houve erro de endereço ou de identificação.

No momento do cumprimento do mandado, um jovem identificado como Marcello Victor Carvalho de Araújo, de 24 anos, se deparou com os agentes dentro da residência. Segundo a PF, ele teria atacado um dos policiais e tentado tomar sua arma, o que levou à reação imediata da equipe. Marcello acabou morrendo durante a ação.

Marcello era filho da escrivã da Polícia Civil de Belém, Ana Suellen Carvalho, e sobrinho-neto da promotora do Ministério Público do Pará (MPPA), Ana Maria Magalhães. A Polícia Federal informou que o homem preso possui extensa ficha criminal e é amplamente conhecido pelas forças de segurança. A instituição considerou improvável a hipótese de confusão entre o alvo e o jovem, devido às diferenças de idade, aparência e porte físico.

Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias do caso, com perícia no local, apreensão das armas para exame balístico e depoimentos das pessoas envolvidas, sob acompanhamento do Ministério Público Federal e supervisão da Justiça.

Peritos criminais federais realizaram os exames no corpo da vítima no Instituto Médico Legal, com presença da Polícia Científica do Pará. Os agentes envolvidos na ocorrência foram afastados das atividades operacionais até a conclusão das investigações.

A PF lamentou a morte do jovem, reafirmou sua confiança nas instituições de controle e reforçou o compromisso com a transparência, a legalidade e o esclarecimento completo dos fatos.

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