Facções intensificam controle em áreas periféricas do Pará e governador propõe coalizão nacional contra o crime organizado

 

 

 

As facções criminosas intensificam sua presença na Amazônia e tentam fortalecer o controle sobre comunidades em áreas mais pobres, utilizando ameaças e intimidação para impor fidelidade entre os moradores. Em Belém, o vereador Zezinho Lima foi alvo de criminosos que exigiram o pagamento de uma “taxa” para permitir o funcionamento da academia de suas esposa na Cabanagem. Ao se recusar a pagar a propina, a academia sofreu um ataque dias depois.

A expansão das facções na região amazônica transformou o território em uma rota estratégica para o tráfico e outros negócios ilícitos. O envolvimento de criminosos paraenses em operações nacionais demonstra a força crescente dessas organizações.

Durante uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, as autoridades prenderam cinco paraenses e registraram 15 mortes em confrontos. Dos 100 alvos da ação, 32 eram do Pará, mostrando a conexão entre o crime organizado do nosso estado e redes criminosas interestaduais.

A ousadia dos bandidos também se reflete em ataques diretos às forças de segurança. Na madrugada da última terça-feira, criminosos encapuzados abriram fogo contra uma viatura da Polícia Militar no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. O veículo foi atingido por aproximadamente 40 disparos, e a perícia encontrou cápsulas de munição calibre .380, .40 e 9mm no local.

Diante da escalada da violência, o governador Helder Barbalho (MDB) defendeu a criação de uma coalizão nacional de combate ao crime organizado, com foco especial na atuação conjunta entre estados e na repressão às facções que operam no Rio de Janeiro e na Amazônia.

O governador fez as declarações durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (29). Barbalho ressaltou que o enfrentamento às facções exige uma estratégia integrada e permanente:

“O crime organizado não respeita fronteiras, é importante que os estados e o governo federal atuem juntos para restabelecer a segurança da população e impedir o avanço dessas organizações”, afirmou.

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