A Polícia Civil finalizou, nesta quarta-feira (15), as investigações sobre um esquema de desvio de dinheiro público na Câmara Municipal de Araguanã, localizada na região norte do Tocantins. O inquérito, instaurado em 2024, será enviado ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público, para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis.
Sete pessoas foram indiciadas pelo crime de peculato, incluindo o presidente da Câmara em 2023 e o então secretário-geral e tesoureiro. Segundo as apurações, o secretário justificou os desvios alegando que precisava de dinheiro para quitar dívidas de jogos eletrônicos, devido a ameaças de morte que estaria sofrendo.
As investigações apontaram que o secretário-geral realizou transferências bancárias diretamente da conta da Câmara para sua conta pessoal e também para contas de terceiros escolhidos por ele. Ele confessou os crimes em um documento oficial e devolveu R$ 32 mil à conta da Câmara, mas a quebra de sigilo bancário revelou movimentações que somaram R$ 800 mil apenas em 2023.
A operação de desvio funcionava de maneira articulada: o secretário transferia valores para terceiros, que devolviam os montantes à sua conta pessoal, ficando com uma comissão. Em resposta aos prejuízos causados à Fazenda Pública, a autoridade policial solicitou o bloqueio judicial dos bens do secretário-geral.
O agente público confessou o crime e comprometeu-se a ressarcir os cofres da Câmara Municipal. As investigações seguem agora para apreciação judicial e eventual denúncia pelo Ministério Público.
Gostaria de saber outros assuntos? Conheça a plataforma https://portalparauapebas.com/, através dela você pode acessar conteúdos interessantes e informativos! Não deixe ainda de conferir outras notícias de Parauapebas e região.