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Denuncia aponta carros da BYD como moeda de troca na Câmara de Belém

Câmara de Belém


Circula nos bastidores da política belenense uma denúncia que pode comprometer a imagem e a lisura de parte do Legislativo municipal. A aquisição simultânea de veículos elétricos por diversos vereadores da Câmara Municipal de Belém.

Segundo informações obtidas por uma fonte interna com acesso privilegiado às movimentações da câmara, diversos vereadores teriam recebido veículos da marca BYD, supostamente financiados pelo presidente da Câmara, John Wayne. O fato de os automóveis terem sido adquiridos na mesma semana e a coincidência na escolha da marca agravam a hipótese de irregularidades.

Durante sessões na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), é possível encontrar vários parlamentares  chegando com os referidos veículos elétricos e modernos. O vereador André Martha (PSD) veio a público afirmar que a redução no valor dos automóveis teria ocorrido devido a uma compra coletiva, desvinculada de suas atividades políticas. Um chefe de gabinete da câmara de Belém, afirmou que os parlamentares receberam um desconto de 30% oferecido por uma concessionária de Belém.

Entretanto, a própria concessionária envolvida negou, por meio de nota oficial, a existência de qualquer tipo de promoção ou condição diferenciada destinada exclusivamente a membros do Legislativo municipal. A negativa compromete a versão apresentada pelos parlamentares e fortalece a tese de possível financiamento irregular.

A situação despertou uma inquietação entre analistas, imprensa e eleitores: estaria Belém diante de uma nova forma de “mensalão moderno”? Embora ainda não haja provas conclusivas, os indícios apontam para uma possível tentativa de cooptação de apoio político por meio de vantagens pessoais — o que, se confirmado, configuraria grave violação aos princípios da moralidade e da impessoalidade na administração pública, previstos no artigo 37 da Constituição Federal.

Diante da gravidade das suspeitas, especialistas defendem a abertura imediata de uma investigação por parte do Ministério Público e órgãos de controle, como o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), a fim de apurar se houve desvio de recursos públicos, abuso de poder econômico ou quebra de decoro parlamentar. Até o momento,  Câmara de Belém não deu respostas claras à sociedade.

Fotos QB News

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