O Sindicato de Transportes de Cargas do Estado (Sindicarpa) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmaram, às 11h24 desta sexta-feira (10), o fim dos bloqueios na rodovia BR-010, nos quilômetros 165 (Paragominas) e 272 (Mãe do Rio). No momento, nenhuma rodovia federal encontra-se interditada por caminhoneiros no estado do Pará.
Desde a manhã de quinta (9), a PRF estava em diálogo com representantes do Sindicato para garantir a livre passagem de cargas e transportes pelas estradas paraenses. Cargas de remédios e insumos, materiais hospitalares, oxigênio e veículos leves estavam passando normalmente.
O movimento de caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro teve início um dia depois das manifestações pró-governo ocorridas na terça-feira (7). Parados nas estradas, eles pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e a destituição de ministros da Corte, além de intervenção militar.
No Pará, o presidente do Sindicarpa, Edilberto Ventania, afirma que a categoria buscou, com a mobilização no Estado, apelar para melhoria das condições de vida da classe, especialmente no que se refere ao preço da energia elétrica, dos combustíveis, do gás, despesas essenciais e com tarifas que vêm sofrendo aumentos constantes em todo o Brasil.
“Eu não sou Bolsonaro. Não sou a favor de presidente, nem de ex-presidente. O que eu quero colocar bem claro é que no Sindicato, quem manda, é a categoria, e tem muita gente se prevalecendo dessa mobilização. Mas a nossa pauta é voltada para melhores condições de vida para a nossa classe, para o povo paraense. Nossa bandeira é o trabalhador. Eu não quero pagar uma luz de 600 reais, eu quero pagar uma de 200, nossa reivindicação foi colocada nesse teor”, explicou ventania.
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis Pará) informa que os protestos realizados pela classe de motoristas de caminhão não impactaram diretamente nos postos de combustíveis da capital paraense. A Associação Paraense de Supermercados (Aspas) também garantiu que, durante o dia de protesto e bloqueios, não houve prejuízo algum ao abastecimento dos estabelecimentos. Fonte: O Liberal
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