Tarifaço de Trump mira medicamentos, caminhões e móveis a partir de outubro

 

 

 

Os Estados Unidos registraram em 2024 um superávit comercial de US$ 28,6 bilhões (R$ 152,8 bilhões) em relação ao Brasil, mesmo após a inclusão do país no tarifaço de 50% anunciado em agosto. Apesar disso, o Brasil ficou de fora da nova rodada de tarifas divulgada pelo presidente Donald Trump.

De acordo com Howard Lutnick, aliado próximo de Trump, as tarifas permanecerão em vigor até que os países abram seus mercados. Ele ressaltou que Brasil, Suíça e Índia precisam “reagir corretamente” às medidas impostas pelos Estados Unidos.

O tarifaço, que começa a valer em 1º de outubro, prevê penalizações entre 25% e 100% sobre setores como medicamentos, caminhões pesados, móveis e utensílios domésticos em países como Irlanda, Suíça, Austrália, Coreia do Sul, Reino Unido, Índia, México, Alemanha, China e Japão.

Lutnick também afirmou que a Suíça acumula déficit comercial de US$ 40 bilhões com os EUA, fator que, segundo ele, explica parte da riqueza do país europeu.

A política tarifária tem pressionado o dólar no mercado global e elevado a expectativa de inflação nos Estados Unidos.

Na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Trump e o presidente Lula tiveram um rápido encontro, classificado por Trump como de “química excelente”. Um novo encontro entre os dois líderes deve ocorrer nos próximos dias. Foto: Mandel NGAN / AFP

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