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Após sete horas de debate Funbosque é extinta em Belém sem consulta popular

Funbosque

 

   A Funbosque, instituição dedicada à educação e sustentabilidade, abriga o Ecomuseu da Amazônia, um espaço que promove conscientização e preservação ambiental. No entanto, sua extinção iminente causa impacto direto na educação diferenciada e na conservação ambiental.

O Ministério Público Federal (MPF) manifestou-se contra a medida e enviou ofícios ao prefeito de Belém, Igor Normando, e ao presidente da Câmara Municipal, John Wayne, solicitando esclarecimentos sobre a decisão. O MPF destaca que a extinção pode violar o direito à educação culturalmente diferenciada, prejudicando diretamente as comunidades atendidas pela Funbosque.

A medida foi aprovada em apenas sete horas de discussão, sem a devida participação da sociedade. Além disso, a Consulta Livre, Prévia e Informada, exigida pela Convenção nº 169 da OIT, não foi realizada, o que gera questionamentos sobre a legalidade do processo.

Criada pela Lei Municipal nº 7.747 de 1995, a Funbosque desempenha um papel essencial na educação infantil, ensino fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino médio técnico profissionalizante com enfoque em educação ambiental. Seu trabalho fortalece a sustentabilidade e valoriza a cultura das comunidades tradicionais da região das ilhas de Belém.

A extinção da Funbosque representa um retrocesso para a educação e o meio ambiente, gerando preocupação entre especialistas e a população afetada. A sociedade aguarda respostas das autoridades e medidas que garantam a continuidade das ações promovidas pela instituição.

 

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